sábado, 28 de julho de 2007

BOMBEIRO VOLUNTÁRIO


Ser Bombeiro Voluntário é uma das mais nobres funções que um ser humano pode exercer enquanto vivo.
Estar disponível a qualquer hora e em qualquer situação, sem remuneração, deveria ser entendido pelo resto da população como um acto a valorizar e não a desvalorizar.
Entendo o ser Bombeiro Voluntário como uma missão, um serviço e uma obrigação pois se recebemos formação para determinadas situações não sabemos onde e quando temos de por em prática esse nosso saber.
Enquanto estive por terras do Continente, mais propriamente por terras de trás-os-montes, procurei aprender uma realidade que ainda não sentimos aqui nos açores a realidade dos Incêndios Florestais.
Lembro-me que no início muitos acharam-me louco, talvez o seja mas não sei ouvir uma sirene e ficar pávido e sereno como se não fosse nada comigo. A primeira vez que ouvi a sirene no continente estava eu em Mirandela, de imediato acorri ao quartel perguntando se podia ser útil, tinha 6 meses de bombeiro. Era um Incêndio Florestal que estava a deflagrar e que estava a por em perigo habitações, O Comandante da Corporação de Mirandela, olhou para mim e disse, “…não temos farda disponível…” ao qual respondi tenho a minha farda no carro e ele disse “… então seja bem vindo…. “.
Na Cidade de Vila Real foi mais ou menos a mesma situação apresentei-me no quartel dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde expliquei que estava a viver lá, que era Bombeiro nos Açores e logo aceitaram-me como um deles.
Mais tarde quando fui estagiar para Murça pedi ao Comandante dos Bombeiros Voluntários de Murça autorização para intervir juntamente com os seus homens ao qual também fui aceite.
Nestas 3 Corporações de Bombeiros aprendi um pouco de tudo, a realidade dos Incêndios Florestais, dos acidentes da famosa IP4, e de toda a envolvencia que este tipo de situação trás.
Sinto-me mais rico no saber enquanto Bombeiro e Pessoa, tive a oportunidade de fazer amigos que nunca esquecerei e que não vou dizer os seus nomes para não falhar nenhum, por isso agradeço a todos os elementos das Corporações de Mirandela, Cruz Verde e Murça, nas pessoas dos seus Comandos, especialmente ao Comandante Joaquim Teixeira de Murça, ao Comandante Mota da Cruz Verde e o seu 2ºComandante o meu amigo Miguel, e seus Adjuntos Eduardo, este com um abraço especial, e o Adjunto Joaquim.
Agradeço a oportunidade que me deram, espero que continuem a dar com o mesmo espírito o vosso máximo ás corporações.
E agora que prevêem um mês de Agosto quente um bom trabalho para vocês e sabem que se necessitarem e só apitar.
Ser Bombeiro Voluntário é uma das mais nobres funções que um ser humano pode exercer enquanto vivo.
Estar disponível a qualquer hora e em qualquer situação, sem remuneração, deveria ser entendido pelo resto da população como um acto a valorizar e não a desvalorizar.
Entendo o ser Bombeiro Voluntário como uma missão, um serviço e uma obrigação pois se recebemos formação para determinadas situações não sabemos onde e quando temos de por em prática esse nosso saber.
Enquanto estive por terras do Continente, mais propriamente por terras de trás-os-montes, procurei aprender uma realidade que ainda não sentimos aqui nos açores a realidade dos Incêndios Florestais.
Lembro-me que no início muitos acharam-me louco, talvez o seja mas não sei ouvir uma sirene e ficar pávido e sereno como se não fosse nada comigo. A primeira vez que ouvi a sirene no continente estava eu em Mirandela, de imediato acorri ao quartel perguntando se podia ser útil, tinha 6 meses de bombeiro. Era um Incêndio Florestal que estava a deflagrar e que estava a por em perigo habitações, O Comandante da Corporação de Mirandela, olhou para mim e disse, “…não temos farda disponível…” ao qual respondi tenho a minha farda no carro e ele disse “… então seja bem vindo…. “.
Na Cidade de Vila Real foi mais ou menos a mesma situação apresentei-me no quartel dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde expliquei que estava a viver lá, que era Bombeiro nos Açores e logo aceitaram-me como um deles.
Mais tarde quando fui estagiar para Murça pedi ao Comandante dos Bombeiros Voluntários de Murça autorização para intervir juntamente com os seus homens ao qual também fui aceite.
Nestas 3 Corporações de Bombeiros aprendi um pouco de tudo, a realidade dos Incêndios Florestais, dos acidentes da famosa IP4, e de toda a envolvencia que este tipo de situação trás.
Sinto-me mais rico no saber enquanto Bombeiro e Pessoa, tive a oportunidade de fazer amigos que nunca esquecerei e que não vou dizer os seus nomes para não falhar nenhum, por isso agradeço a todos os elementos das Corporações de Mirandela, Cruz Verde e Murça, nas pessoas dos seus Comandos, especialmente ao Comandante Joaquim Teixeira de Murça, ao Comandante Mota da Cruz Verde e o seu 2ºComandante o meu amigo Miguel, e seus Adjuntos Eduardo, este com um abraço especial, e o Adjunto Joaquim.
Agradeço a oportunidade que me deram, espero que continuem a dar com o mesmo espírito o vosso máximo ás corporações.
E agora que prevêem um mês de Agosto quente um bom trabalho para vocês e sabem que se necessitarem e só apitar.

sábado, 14 de julho de 2007

MEMORIAS DO PRESENTE

Todos temos momentos em que sentimos um vazio, ainda mais quando perdemos algo que nos e próximo e pela qual temos um carinho especial.
Não quero dizer nomes porque acho que não estaria a ser correcto mas estes últimos dias senti uma tristeza enorme ao saber que uma pessoa pela qual tinha um grande carinho faleceu de doença prolongada.
Uma pessoa que sofreu durante muito tempo da sua vida, primeiro porque o seu marido, um senhor com uma força de vontade enorme de viver ficou acamado durante mais de 10 anos, e necessitava de todas as forças da família, depois porque lhe foi detectada uma doença que não tem cura, e que vai degradando a pessoa lentamente, lembro-me que mesmo com a perda de memoria e o facto de não reconhecer algumas pessoas raras foram as vezes que não me reconheceu, nas visitas que fazíamos aos fins de semana.
Essa força de vontade de viver e de dar o melhor aos seus familiares nomeadamente a sua neta deixa me uma grande lição de vida que nunca vou esquecer mas sim aplicar no meu futuro. Um bem-haja e que estejam os dois juntos agora sem o sofrimento de tantos anos. Estão os dois guardados no meu coração.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

O LIVRO DE POEMAS PENA E PLUMA



O livro de poemas Pena e Pluma, de Sónia Bettencourt, editado pela autora, em 2003, vai ser reeditado no Brasil, pela chancela Demónio Negro.

O lançamento do livro está previsto para o dia 14 de Julho, em edição bilingue, português/espanhol, em conjunto com outros três autores estrangeiros: Sarabanda, poesia de Ana Rusche; O Elemento Subterrâneo, poesia de Victor Del Franco; e a novela experimental História Impossível, de Furio Lonza.
A Autora
Sónia Bettencourt nasceu em 1977, em Angra do Heroísmo. Colabora como jornalista em diversos jornais e revistas, rádio e televisão. Como poeta, publicou Pena e Pluma (2003, Ed. de Autor). Com o conto Mar Vazio, venceu o Prémio Conto, categoria sénior, do Certame da Macaronésia de Jovens Artistas, Lanzarote, Canárias, 2005. Contos publicados na colectânea Eldorado, Vol.II (Brasil, 2006) e nas revistas Alhucema, 16 (Espanha, 2006); Magma, 3 (Açores, 2006); SeixoReview, 8 (Canadá, 2006) e Neo, 7 (Açores, 2007); Almiar Margen Cero (Espanha, 2007); CRU-A, 4 e 5 (Portugal, 2007); Minguante, 5 (Portugal, 2007); Mininas, 12 (Brasil, 2007).

terça-feira, 10 de julho de 2007

COMO É POSSIVEL